
Quanto estamos dispostos a deixar de vencer alguém, para começar a vencer por alguém?
- Open Planning

- 27 de nov.
- 2 min de leitura
Atualizado: 2 de dez.
Pergunta ousada… quase um xeque-mate no ego humano, hein?
Até que ponto estamos dispostos a abrir mão de vencer o outro… para escolher amar o outro — e, assim, vencer com o outro?
Estar disposto a não vencer o próximo, mas amar o próximo, é abrir mão da vitória que massageia o ego para escolher a vitória que transforma o mundo. É trocar o pódio pelo propósito. É entender que a maior conquista não é passar por cima — é caminhar junto.
Talvez o verdadeiro “vencer” para o próximo seja:
• ouvir quando seria mais fácil interromper;
• ceder quando seria tentador dominar;
• acolher quando o instinto pede distância;
• levantar quem caiu, mesmo que isso atrase a própria chegada.
É um paradoxo elegante: ao escolher amar o próximo, você abre mão de um tipo de vitória… mas ganha uma que não cabe em troféu nenhum. Ganha humanidade de Cristo. Ganha legado. Ganha eternidade.
Agora a provocação final:
Será que estamos fortes o suficiente como sociedade para perder um pouco do nosso para que o outro ganhe tudo de si?
Essa força não mora no músculo… mora no espírito.
Ela nasce em três lugares bem específicos:
1. Consciência:
É a lucidez de entender que vencer alguém é pequeno demais.
A verdadeira grandeza é vencer dentro de si: orgulho, vaidade, necessidade de aplauso.
2. Coragem silenciosa:
É preciso ser muito forte para ser gentil.
Muito forte para não revidar.
Muito forte para escolher a paz quando a guerra seria mais fácil (e até aplaudida).
3. Amor com decisão:
Não é o amor romântico, nem o amor frágil.
É o amor como posicionamento. Como escolha diária.
Amar o próximo, mesmo quando ele não merece — porque você não ama pelo merecimento dele, mas pela sua própria essência.
Essa força tem nome, mesmo que poucos reconheçam: MATURIDADE ESPIRITUAL.
É ela que transforma perda em propósito, silêncio em sabedoria, e o outro em responsabilidade, não em inimigo.
Em tom de mestre construtor do invisível:
Quem vence para si cresce sozinho…
Quem ama o próximo constrói pontes eternas.











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