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Planejamento Estratégico de Marketing h2h

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    Open Planning
  • 19 de nov
  • 4 min de leitura

Atualizado: 6 de dez

Vamos olhar como o paradigma do marketing h2h (Human-to-Human) impacta cada etapa clássica de um Planejamento Estratégico de Marketing — propósito, diagnóstico, SWOT, objetivos, estratégia, marketing mix e cronograma.


Propósito


O que mudou:

Tradicionalmente, o propósito de uma empresa ou marca era definido de forma mais institucional (“ser líder de mercado em X”, “oferecer soluções inovadoras …”). Com o h2h, o foco desloca‐se para a humanização desse propósito, mostrando que a marca não está apenas vendendo algo, mas conectando-se com pessoas. Exemplo: “ajudar pessoas a se sentirem mais confiantes”, “facilitar o dia a dia de quem trabalha com …”, “criar relacionamentos genuínos”.


Por que isso importa:

• O h2h entende que, no fim das contas, todas as interações de marketing são entre pessoas — não entre “empresa” e “mercado”.

• Um propósito humanizado ajuda a gerar confiança e empatia, elementos essenciais no h2h.

• Já não basta “temos o melhor produto” — “ninguém se conecta com empresas, conecta-se com pessoas” (mensagem h2h).


Diagnóstico


O que mudou:

O diagnóstico de mercado, ambiente e marca – que tradicionalmente foca em dados macro, concorrência, força/fraca da empresa – agora precisa incorporar também uma perspectiva humana: entender quem são as pessoas que você quer alcançar, quais são suas motivações, dores, contexto, e como a marca se encaixa na vida delas.


Por que isso importa:

h2h exige empatia: olhar para “o outro” não como um segmento frio, mas como uma pessoa concreta.

• Também demanda que a marca se avalie sob a ótica de “como sou percebida como humano”, “como sou acessível”, “como me conecto”.

• O ambiente digital intensificou a necessidade de diagnóstico sobre experiência humana, jornada do cliente, interação autêntica.


SWOT


O que mudou:

A análise de Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças permanece, mas com uma lente h2h:

• Forças e Fraquezas: incluir aspectos de humanização da marca (ex: “temos time muito conectado com clientes”, ou “nossa comunicação parece fria e corporativa”).

• Oportunidades e Ameaças: olhar para tendências humanas – maior demanda por autenticidade, personalização, propósito; ou ameaça de marcas que “parecem máquina”.


Por que isso importa:

• Porque o diferencial passa a não só ser “produto/serviço” mas “como me fazem sentir”, “quem está por trás”, “como interagem com minha vida”.

• Marcas que ignoram o elemento humano ficam vulneráveis a “serem vistas como frias, genéricas, desconectadas”.


Objetivos


O que mudou:

Os objetivos ainda devem ser SMART (específicos, mensuráveis, etc.), mas no h2h eles ganham também componentes humanos: não apenas “aumentar market share em X%”, mas “aumentar nível de conexão com clientes em X pontos”, “melhorar a perceção de proximidade da marca”, ou “aumentar engajamento humano nas interações”.


Por que isso importa:

• Porque no mundo h2h, resultados quantitativos (vendas, share) estão ligados a resultados qualitativos (relacionamento, confiança, fidelidade).

• Metas que ignoram o humano podem produzir “vendas” que não geram valor de longo prazo – e a h2h privilegia o valor duradouro.


Estratégia


O que mudou:

Aqui é onde a diferença h2h se torna mais palpável: a estratégia deve colocar como centro o humano — como a marca vai conversar, relacionar-se, criar valor para a pessoa, não apenas para “o mercado”. Exemplos de alterações estratégicas:

• Priorizar storytelling de pessoas reais.

• Garantir que todos os pontos de contato pareçam humanos, não corporativos.

• Uso de personalização e empatia na comunicação.

• Operar de forma mais ágil, iterativa, adaptando-se ao feedback humano — menos “planejar e disparar” e mais “conversar e evoluir”.


Por que isso importa:

• A estratégia define como alcançar os objetivos humanos e de negócio. Se a estratégia não considerar a “humanidade” da interação, perde parte da eficácia no contexto h2h.

• Em um mundo saturado por mensagens automáticas, métodos que parecem “muito corporativos” perdem. h2h aposta em autenticidade como vantagem competitiva.


Marketing Mix (4Ps ou adaptado)


O que mudou:

O marketing mix clássico — Produto, Preço, Praça, Promoção — (ou versões mais modernas com People, Processos, Physical Evidence) continua, mas com ajustes para o h2h:

• Produto: além de características, considerar como o produto/serviço conecta com a pessoa, como facilita sua vida, como gera significado.

• Preço: transparência, justiça, valor percebido pelo humano, não apenas “quanto posso cobrar”. No h2h as pessoas valorizam marcas que são justas e humanas.

• Praça (distribuição): pensar nos canais onde o cliente humano está, como prefere interagir, como se comporta; não só “venda onde há mercado”.

• Promoção: ação fortemente influenciada por h2h: linguagem humanizada, storytelling, pessoas reais, menos “venda direta” e mais “relacionamento”, conteúdo autêntico.

• People / Processos / Evidências Físicas: maior peso em “people” — a interação humana conta, o atendimento conta; “processos” devem parecer amigáveis; “evidência física” mostra a humanidade da marca (quem somos, como trabalhamos).


Por que isso importa:

• Porque o mix deixa de ser apenas “mix de marketing” para “mix de experiências humanas”.

• A marca que domina o mix sob a ótica humana cria vantagens duradouras de fidelidade, advocacia, conexão.

• A automação, big-data, algoritmos ajudam, mas h2h nos lembra: o toque humano ainda importa.


Cronograma


O que mudou:

O cronograma continua sendo a ferramenta de planejamento de “quando vamos fazer o quê”, mas no contexto h2h incorpora algumas nuances:

• Mais ênfase em iteratividade: planificar, testar, aprender, ajustar — porque o h2h exige escuta e adaptação.

• Inserção de marcos de relações humanas: momentos de “feedback cliente”, “conteúdo humano”, “evento de comunidade”, “treinamento equipe para voz humana”.

• Pode haver mais ciclos de lançamento menores, para testar com humanos “de verdade”, em vez de grandes lançamentos padronizados.

• A comunicação e ativação junto à comunidade ou clientes “reais” pode demandar fases distintas (pré-teste, piloto, histórias de usuário etc).


Por que isso importa:

• O cronograma que ignora a dimensão humana (tempo de escutar, envolver, adaptar) corre o risco de parecer artificial ou descolado da realidade.

h2h valoriza a agilidade e o feedback humano — então o cronograma precisa prever isso.

• Permite que a marca “aprenda” e ajuste conforme as pessoas respondem, reforçando a conexão humana.

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