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Consumidores no Brasil

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    Open Planning
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

O Maior Grupo de Consumidores do Brasil Não Está Onde Muitos Procuram


Enquanto parte do mercado insiste em perseguir “o consumidor aspiracional”, os dados — e a realidade operacional — mostram outra coisa: o principal grupo de consumidores do Brasil é formado por pessoas vinculadas a benefícios sociais e previdenciários.


Ignorar esse fato não é apenas um erro analítico. É um erro estratégico.


Não é ideologia. É economia aplicada.


Programas de transferência de renda, aposentadorias e benefícios assistenciais formam hoje uma das maiores massas consumidoras do país, com três características que qualquer gestor deveria observar com atenção:


• Escala;

• Previsibilidade;

• Recorrência.


Em um ambiente econômico marcado por volatilidade, esse grupo representa algo raro: fluxo mensal garantido.


O dinheiro pode ser curto. A lógica é longa.


Existe um equívoco recorrente no mercado: associar baixa renda à baixa sofisticação de decisão.


Isso não se sustenta.


O consumidor de benefícios:


• Planeja mais;

• Compara mais;

• Valoriza durabilidade;

• Rejeita excesso de promessa;

• Premia quem respeita seu orçamento.


Não há espaço para desperdício. Cada escolha é racionalizada. É um consumidor treinado pela realidade.


Onde esse consumo acontece?


Não está nos grandes templos do varejo aspiracional.

Está no comércio local, nas marcas regionais, nas operações enxutas que entendem território, frequência e confiança.


É ali que o dinheiro gira. E gira rápido.


O erro clássico das empresas


Muitas marcas tentam “adaptar” o discurso mantendo a mesma estrutura de custo, comunicação inflada e complexidade operacional.


O resultado?


• Produto fora de preço;

• Mensagem fora de tom;

• Marca fora da realidade.


Esse público não precisa de paternalismo. Precisa de respeito funcional.


Oportunidade para PMEs (e poucas estão prontas)


Para pequenas e médias empresas, esse grupo não é um problema a ser contornado.

É uma estratégia de base.


Quem entende esse mercado trabalha com:


• Preço unitário inteligente;

• Embalagens funcionais;

• Comunicação direta;

• Benefícios claros;

• Experiência simples, mas correta.


Nada supérfluo. Nada confuso.


Marketing h2h na prática (não no slide)


Aqui, o conceito de Human to Human deixa de ser discurso e vira operação:


• Falar simples;

• Entregar o que promete;

• Não infantilizar;

• Não romantizar;

• Não explorar.


Confiança, nesse contexto, é construída na repetição corretanão na campanha criativa.


Conclusão


O maior grupo de consumidores do Brasil não pede glamour. Pede coerência.


Empresas que entenderem isso não apenas sobreviverão em ciclos econômicos difíceis — elas construirão base, escala e relevância real.


O resto continuará discutindo “tendências” enquanto o caixa fecha no vermelho.


Open Planning Gestão Empresarial | h2h Strategy.

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