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A enfermidade não é abrigo.

  • Foto do escritor: Open Planning
    Open Planning
  • 24 de nov.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de nov.

Estejamos sempre atentos: nenhuma enfermidade surge para acolher. Sua verdadeira intenção é retirar — muitas vezes em silêncio — aquilo que temos de mais precioso: tempo, vitalidade e a oportunidade de uma vida bem vivida.


Não se deixe enganar pelo apelo emocional da doença, que tenta se colocar como “centro das atenções”. Ela não merece esse lugar.


Desprenda sua mente, seu espírito, sua alma e até mesmo seu corpo de toda forma de enfermidade. E, em fé, alinhe sua existência à Sabedoria Milenar — em especial ao capítulo 53 do livro Isaías.


Cuidar da saúde é uma decisão. Fortalecê-la é uma escolha. E viver plenamente, um propósito.


A enfermidade não é abrigo — é um alerta


Em algum momento da vida, todos nos deparamos com ela. Às vezes chega em silêncio. Outras vezes, de forma abrupta, invasiva, até mesmo humilhante: a enfermidade.


O erro mais perigoso, porém, não está apenas em adoecer — mas em permitir que a doença se transforme em identidade, casa ou centro da existência.


A enfermidade não é abrigo.

Ela não protege, não acolhe, não fortalece.

Ela retira.


Retira tempo — o único ativo que jamais será devolvido.

Retira energia — a força invisível que sustenta toda construção.

E, talvez de forma mais cruel, retira presença — a capacidade de estar inteiro no aqui e agora.


Existe, no entanto, uma tentação silenciosa: a de transformar a dor em personagem principal da própria história. Torná-la o centro das atenções, o tema recorrente, a justificativa para tudo o que não se fez, não se tentou, não se viveu.


Esse é um engodo emocional sofisticado.


A vida não foi desenhada para girar em torno da enfermidade, mas da cura, da restauração e do propósito. Por isso, alinhar-se em fé à Sabedoria Milenar — especialmente ao capítulo 53 de Isaías — é mais do que um gesto religioso. É um posicionamento espiritual e existencial.


A fé, aqui, não se opõe à medicina. Ela se alia à consciência.

Ela lembra que somos mais do que diagnóstico, mais do que limitação, mais do que circunstância.


Desprender-se da enfermidade não é ignorar o corpo.

É honrá-lo.

É escolher, todos os dias, não ser definido pela dor, mas pela vida que ainda pulsa, chama e insiste.


Cuidar da saúde é uma responsabilidade.

Fortalecer a mente é um dever.

E viver plenamente… é um ato de coragem.


A enfermidade não é abrigo - é onde não deve governar


Existe um ponto sutil em que a dor deixa de ser um sinal do corpo e passa a se tornar uma narrativa da mente. Nesse ponto, ela já não é apenas uma condição — transforma-se em identidade, em justificativa, em passaporte para a imobilidade emocional.


Mas a enfermidade não é território para se habitar.

Ela é, no máximo, um lugar de passagem.


Quando permitimos que a dor ocupe o centro da nossa atenção, concedemos a ela um trono que não lhe pertence. E tudo que se senta no centro do nosso pensamento passa, mais cedo ou mais tarde, a governar nossas decisões, nossos comportamentos e a forma como nos enxergamos.


A doença, então, deixa de ser um desafio e passa a ser um discurso interno permanente:

“Eu não posso.”

“Não consigo.”

“Não é para mim.”


O risco não está apenas no desgaste do corpo, mas na erosão do espírito — e é aí que muitas batalhas são perdidas em silêncio.


Por isso, alinhar a vida com aquilo que é maior do que a dor é um ato de resistência. A fé, aqui, surge não como fuga, mas como elo com a verdade: a de que não fomos criados para sobreviver em migalhas de existência, mas para viver em abundância de propósito.


Isaías 53 não é apenas um capítulo — é uma lembrança de que a dor não tem a palavra final.


Escolher a vida todos os dias, mesmo quando ela parece frágil, é um ato de coragem profundamente espiritual. Não se trata de negar a enfermidade, mas de recusar o seu domínio.


A grande pergunta não é “o que estou sentindo?”, mas sim:


Quem está no comando da minha história?


E a resposta certa, ainda que silenciosa, sempre aponta para a vida.

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