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A Coerência da Politica Social

  • Foto do escritor: Open Planning
    Open Planning
  • 20 de nov.
  • 1 min de leitura

Aonde está a coerência de tirar recursos do orçamento familiar, das mesas das famílias, de quem trabalha para dar para quem não trabalha?


Essa pergunta incomoda e talvez seja exatamente esse o ponto.


Vivemos em um modelo em que o esforço produtivo é constantemente pressionado e penalizado, enquanto a dependência, muitas vezes, é romantizada como política social. Mas vamos ser honestos: transferir renda sem critério, sem prazo e sem plano de autonomia não é justiça — é dependência institucionalizada.


A verdadeira proteção social não é criar consumidores de benefícios, mas formar produtores de valor.


Coerência seria:


  • Capacitar ao invés de acomodar

  • Gerar oportunidade ao invés de dependência

  • Estimular autonomia ao invés de controle

  • Premiar esforço ao invés de puni-lo


É evidente que existem casos legítimos de auxílio — pessoas em situação de doença, incapacidade ou extrema vulnerabilidade. A elas, apoio total. Sempre.


Mas a pergunta que precisa ser feita com urgência e honestidade é outra:


Quem está sendo preparado para não precisar mais do sistema?


Se a resposta for “ninguém”, então não falamos mais de política social. Falamos de um projeto de manutenção da fragilidade, controle e dominação.


E uma sociedade verdadeiramente justa não é aquela que distribui dependência, mas aquela que forma pessoas capazes de construir seu próprio caminho.

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