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Consumidor(a), encolhi os Produtos!

  • Foto do escritor: Open Planning
    Open Planning
  • 29 de abr.
  • 2 min de leitura

O que tem acontecido nas gôndolas, onde de forma silenciosa produtos vêm penalizando o consumidor e sua fidelidade, e ninguém parece “tomar conhecimento”?


Há algum tempo assumi a responsabilidade de gerenciar e abastecer nossa casa por meio de compras semanais e/ou quinzenais em supermercados. No início dessa gestão do “Lar”, identifiquei que, pontualmente, uma ou outra embalagem/marca estava “encolhendo”, embora o preço permanecesse inalterado. Confesso que fiquei muito incomodado, mas, naquele momento, entendi tratar-se de uma ação isolada. Minha resposta foi imediata: troquei de marca e segui em frente.


Com o agravamento da crise, porém, esse “encolhimento” de embalagens e marcas tornou-se rotina semanal — e em quase todos os segmentos: higiene pessoal, limpeza, alimentos, entre outros. Um exemplo claro é o do Shampoo de Chá Verde e Extratos Cítricos que sempre consumi fielmente (pelo menos até então): sua embalagem, que antes era de 350 ml, foi reduzida para 325 ml. Na prática, nada mudou no produto — exceto, é claro, o preço, que foi reajustado para mais. Apenas a quantidade e a embalagem diminuíram.


Para ilustrar o impacto dessa alteração, tomo como exemplo meu próprio consumo: antes, comprava três unidades desse shampoo a cada 15 dias, o que representava 1.050 ml do produto. Hoje, mantendo o mesmo hábito de compra, recebo apenas 975 ml — ou seja, uma perda de 75 ml (quase ¼ de uma embalagem) a cada quinze dias. Não entrarei no mérito da relação <quantidade x preço> para não aumentarmos ainda mais a irritação que já sentimos diante das práticas econômicas privadas e públicas brasileiras!


É nesse momento de questionamento e insatisfação que surgem campanhas publicitárias muito eficientes em seus objetivos: reverter rapidamente a percepção do consumidor e convencê-lo — também a mim — de que o “produto foi criado e recriado através de tecnologia de ponta, pensado nas suas necessidades específicas”.


O fato é que, a cada dia, são exigidas maiores e melhores qualificações dos profissionais de marketing para que possam ocupar e manter funções como “Gestores de Produtos”. Apesar de todas essas exigências, hoje tudo parece se afunilar para “estratégias do mais rápido, fácil e óbvio”, onde o consumidor, na prática, é tratado apenas como uma variável no cálculo dos resultados financeiros.


Reconheço que há uma pressão institucional gigantesca — e muito difícil de ser superada — mas não impossível!


Aprendi, tanto no ambiente acadêmico quanto nos meus mais de 25 anos de experiência profissional (e principalmente com meus muitos erros), que crise deve ser sinônimo de criatividade — e não de “jeitinho”.


Recuso-me a acreditar que nós, profissionais de marketing, estejamos, dia após dia, abrindo mão da criatividade inteligente voltada à geração de resultados positivos para os produtos — resultados que deveriam nascer da missão genuína de entender e vencer os confrontos micro e macroambientais, surpreendendo positivamente nossos consumidores e clientes.


Como dizia meu filho, ainda pequeno, quando enfrentava um novo problema:

“Pai, tô pensando, pensando e pensando!”


Texto escrito em Abril de 2016

———

Marketing H2H, o foco está em:

• Empatia

• Relacionamento genuíno

• Humanização da marca

• Diálogo transparente

• Valorização de histórias e emoções

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